O gasoleo em Marrocos está a custar cerca de 80 centimos...
O Euro está a valer mais do que o Dirham ...
Devem estar para ai 35 º lá no sul...
3 comentários:
Anónimo
disse...
Só de pensar que posso não ir deixa-me triste. Contudo acredito que até ao fim do mês vou conseguir estar preparado para mais uma aventura. O carro já fez a revisão e tudo se encaminha para ir. Se no sul faz falta a água em Portugal também e luto para que um dia não encontre no meu meu país a sul zonas áridas ou semi-áridas que encontro em Marrocos. Por isso promovo o aproveitamento de água da chuva, como faziam os nossos antepassados. Em Marrocos, a cisterna de El Jadida na antiga Azamour, de estilo manuelino é um dos legados nacionais em territórios além mar. Esta cisterna é muito parecida com a cisterna do forte da Barra, onde hoje se realizam eventos sociais. Hoje falamos de construção sustentável, mas os nossos edificados pouco sustentáveis são. Nestes antigos edifícios geria-se o recurso natural,muitas vezes unica fonte de água doce. Em África permitia-nos lidar com o cerco e resistir dentro das nossas fortalezas ou feitorias. Hoje desperdiçamos a água da chuva e descarregamos na maioria das nossas casas 10 litros de água potável nas descargas sanitárias. No sul encontramos gente em locais remotos que nos pedem água quando lá passamos. É um bem precioso, fundamental para a sobrevivência naqueles locais tão fantásticos mas tão rudes, tão mortais,tão longuinquos. Que civilização é esta que usa água potável em fins menos nobres quando existem gentes a sul que quase não têm água para beber?. Um dia ainda lá vou estar a fazer sistemas de aproveitamento de água porque a água existe, proveniente da chuva e muitas vezes destrutiva como foi em 2007. Talvez seja possivel controlar uma flash flood como o rei Herodes fazia junto ao mar morto para que de 3 em 3 anos a cisterna de Masada fosse abastecida.
Rainwater man, estás carregado de razão! Se não fores, não és o único a ficar triste...
É nobre essa tua actividade de aproveitamento das águas da chuva e realmente, como dizes, hoje em dia as preocupações com o ambiente e em particular com a água, não ocupam a mente da maioria das pessoas. Porque é fácil abrir a torneira e deixar correr... porque é fácil puxar o botão do autocolismo... esperemos que um dia, como os "antigos", não tenhamos que usar o balde com água do poço... se o poço tiver água! E realmente, a esta engenharia e arquitectura modernas falta o mais importante: Olhar para o passado e ver como se fazia! Porque se era feito daquela forma, não era por acaso! É fácil, é só copiar em vez de inventar!!
Mas com tudo isto, daqui a um mês já rolamos por terras africanas, quentes e secas.
O Blog está de parabéns! Atingiu um milhar de visitas! E continua a contar...
Só não se percebe é porque é que com tantas visitas, temos tão poucos comentários... Não custa nada, é só comentar!
Apenas vos digo , que os vossos comentários são da máxima importançia para mim e para todos . Vá toca a andar... E sabias Vitor que essa cisterna que falas em Marrocos era desconhecida durante muitos anos?
3 comentários:
Só de pensar que posso não ir deixa-me triste. Contudo acredito que até ao fim do mês vou conseguir estar preparado para mais uma aventura. O carro já fez a revisão e tudo se encaminha para ir.
Se no sul faz falta a água em Portugal também e luto para que um dia não encontre no meu meu país a sul zonas áridas ou semi-áridas que encontro em Marrocos.
Por isso promovo o aproveitamento de água da chuva, como faziam os nossos antepassados.
Em Marrocos, a cisterna de El Jadida na antiga Azamour, de estilo manuelino é um dos legados nacionais em territórios além mar. Esta cisterna é muito parecida com a cisterna do forte da Barra, onde hoje se realizam eventos sociais.
Hoje falamos de construção sustentável, mas os nossos edificados pouco sustentáveis são.
Nestes antigos edifícios geria-se o recurso natural,muitas vezes unica fonte de água doce. Em África permitia-nos lidar com o cerco e resistir dentro das nossas fortalezas ou feitorias. Hoje desperdiçamos a água da chuva e descarregamos na maioria das nossas casas 10 litros de água potável nas descargas sanitárias.
No sul encontramos gente em locais remotos que nos pedem água quando lá passamos. É um bem precioso, fundamental para a sobrevivência naqueles locais tão fantásticos mas tão rudes, tão mortais,tão longuinquos.
Que civilização é esta que usa água potável em fins menos nobres quando existem gentes a sul que quase não têm água para beber?.
Um dia ainda lá vou estar a fazer sistemas de aproveitamento de água porque a água existe, proveniente da chuva e muitas vezes destrutiva como foi em 2007. Talvez seja possivel controlar uma flash flood como o rei Herodes fazia junto ao mar morto para que de 3 em 3 anos a cisterna de Masada fosse abastecida.
Rainwater man,
estás carregado de razão!
Se não fores, não és o único a ficar triste...
É nobre essa tua actividade de aproveitamento das águas da chuva e realmente, como dizes, hoje em dia as preocupações com o ambiente e em particular com a água, não ocupam a mente da maioria das pessoas. Porque é fácil abrir a torneira e deixar correr... porque é fácil puxar o botão do autocolismo... esperemos que um dia, como os "antigos", não tenhamos que usar o balde com água do poço... se o poço tiver água!
E realmente, a esta engenharia e arquitectura modernas falta o mais importante: Olhar para o passado e ver como se fazia! Porque se era feito daquela forma, não era por acaso! É fácil, é só copiar em vez de inventar!!
Mas com tudo isto, daqui a um mês já rolamos por terras africanas, quentes e secas.
O Blog está de parabéns!
Atingiu um milhar de visitas!
E continua a contar...
Só não se percebe é porque é que com tantas visitas, temos tão poucos comentários...
Não custa nada, é só comentar!
Barbas
Apenas vos digo , que os vossos comentários são da máxima importançia para mim e para todos .
Vá toca a andar...
E sabias Vitor que essa cisterna que falas em Marrocos era desconhecida durante muitos anos?
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